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24 de Abril de 2024

Procuro Minha Família inaugura banco de dados online

há 15 anos

Por César Guerra Chevrand,do Núcleo Intranet

Em oito anos de trabalho, a equipe do programa Procuro Minha Família atendeu 3.500 casos e promoveu o reencontro de cerca de 600 jovens com seus parentes. Agora, o serviço pioneiro e gratuito da Fundação para a Infância e Adolescência (FIA), vinculada à Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, inaugura uma nova fase em sua história com a criação de um banco de dados online no endereço www.fia.rj.gov.br/pmf/.

Desenvolvido em parceria com o Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Rio de Janeiro (Proderj), o banco de dados reúne características sobre todas as crianças e adolescentes entre 0 e 18 anos cadastradas no programa. É possível pesquisar por nome, data de nascimento, sexo, idade presumível e cor da pelé, olhos e cabelo.

O objetivo da Secretaria de Assistência Social é usar a rede mundial de computadores para ampliar a atuação do programa e garantir o direito fundamental de todo ser humano de conhecer sua história de vida e seus parentes consangüíneos.

- O programa foi implantado na FIA em 2000, de acordo com as orientações do Estatuto da Criança e do Adolescente . Nós recebemos solicitações dos Juizados da Infância, da Juventude e do Idoso, além de demandas espontâneas. Queremos avançar para atender a todas as crianças sem referencial de família em instituições e situações de abandono no Estado do Rio de Janeiro - afirma Zildênia Gomes, gerente do Procuro Minha Família .

A primeira etapa do banco de dados foi concluída em outubro com o cadastro na web de todos os inscritos no programa. Além de permitir a consulta, a Fundação para a Infância e Adolescência também oferecerá, em um segundo momento, o cadastro online de crianças e adolescentes que procuram suas famílias. A partir das informações obtidas, uma equipe especializada realiza um estudo de caso e aciona a rede de parceiros para a ampla divulgação dos dados disponíveis.

- O reencontro é o momento sublime, mas depois de localizar os parentes consangüíneos, nós trabalhamos para estreitar a relação da criança com sua família. Devido ao tempo de afastamento, a perda do vínculo afetivo pode ser muito significativa para ambos. Todos têm que participar e nem sempre é uma reconstrução fácil - explica Zildênia.

Um mesmo sorriso

Daniel Felipe Raimundo foi atendido pelo Procuro Minha Família , a partir de uma solicitação de sua guardiã, Nair Helena de Paula e Silva. Encontrado abandonado em um orfanato, o menino conseguiu um novo lar e uma nova família, mas nunca desistiu de encontrar seus verdadeiros pais. Em respeito à vontade do filho adotivo, dona Nair contatou a FIA, que disponibilizou a foto de Daniel na mídia e localizou seus genitores, em 2007.

- Eu não tinha o direito de impedir que o Daniel conhecesse seus pais verdadeiros. É a vida dele que estava em jogo. Daniel conheceu primeiro o pai e depois a mãe. Foi um momento de muito choro e muita alegria. A partir daquele dia, eu gostaria que eles participassem da vida do Daniel e a gente se transformasse em uma só família - lembra, emocionada, dona Nair.

A paternidade foi confirmada por um exame de DNA gratuito realizado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), parceira da FIA. Um ano depois do grande encontro, Daniel está reconstruindo os laços com o pai e a mãe biológicos, sem abrir mão da convivência com dona Nair, a quem carinhosamente até hoje chama de mãe. Quem viveu a solidão de um orfanato conhece como ninguém o valor de uma família.

- Quando vi o sorriso do meu pai parecia que eu estava me vendo no espelho. Quero ter um futuro para mim, construir uma família e cuidar muito bem do filho que eu ainda vou ter - diz Daniel, que, aos 19 anos, sonha em completar os estudos e se tornar bombeiro.

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Boa tarde meu nome e alessandra isabel martins soares filha de cristiane cantanhede martins e alexsandro dos santos soares estou enviando essa mensagem pois estou à procura de minha irmã liriel Martins vou contar um pouco da história." Tudo começou por volta de 2006 eu Alessandra Isabel Martins e liriel Martins fomos levadas para o orfanato lar pedacinho de luz e depois fomos encaminhada para casa transitória Nossa Senhora Aparecida então foi pedido o contato do meu pai para verificação de DNA para saber se era meu pai mesmo então depois de constatar que era filha meu pai e minha tia foram me buscar e lá advogada que cuidou da minha guarda era Raquel Brito Tentei contato no orfanato para ter informações dela não consegui pois quando sair de lá ela mesma disse para meu pai e minha tia que quando fizesse 18 anos poderia ter contato com a minha irmã então minha família tentou contato com o telefone que ela passou mas sem resultado então vim apelar para conseguir contatos com minha irmã logo que sair do orfanato ela ficou e procurei informações dela e disseram que ela foi adotada e não tive mais informações hoje eu Alessandra Isabel Martins estou com 21 anos e ela liriel Martins está provavelmente com 18 aguardo uma resposta meu email alessandrasoares367@gmail.com continuar lendo

que lugar é esse orfanato?
cidade? continuar lendo

São paulo jundiai continuar lendo

Av. Carlos Salles Block, 845 - Anhangabaú, Jundiaí - SP, 13208-100 continuar lendo

Minha mãe foi abandonada pela família e pelo namorado quando engravidou, ela se viu obrigada a entregar o bebê a um casal que não podia ter filhos, a dor dela todos esses anos me fez tentar procurar meu irmão, ele chegou a ser registrado por minha mãe antes de sair do hospital, ele nasceu no dia 04 de agosto de 1991 no distrito federal o nome que ela lhe deu (mas não sabemos se continua com o mesmo nome e certidão) foi Carlos Augusto o nome dela que consta no registro é Maria do Carmo Alves da Silva. Não sei se ele ao menos sabe que foi adotado, ou o sentimento em relação a isso, mas eu sei que tenho uma mulher incompleta como mãe, que mesmo estando tudo bem nunca está feliz, que mesmo estando comigo e com minha irmã sofre no dia das mães e que fica de luto todo mês de agosto, o mês que mais sofre, que chora pelo cantos e hoje me disse que não esquece seu rostinho, os 3 dias que amamentou e que não aguenta mais a dor de não saber onde está seu bebê, de pensar em todo seu crescimento longe dela. Eu não sei por onde começar a procurar se puderem ao menos me dizer por onde começar, quais informações são importantes já que ele pode ter outro nome e ela não sabe o sobrenome dos pais adotivos, mas eu preciso acha-lo pela minha mãe.

Desde já agradeço e desejo sorte a todos que procuram alguém. continuar lendo

ela ja buscou a segunda via do registro dele? continuar lendo

Eu e minha mae gostaria de conhecer a nossa família escarião

Nome do Desaparecido: Pedro Carlos Escarião

Data de Nascimento do Desaparecido: 28 / 12 / 1945

Sexo: Masculino

Nome do Pai: Francisco Escarião de Sousa

Nome da Mae: Maria Sebastiana Escarião

Grau de Parentesco: pai

Detalhes do Desaparecimento (histórco): Eu (Adriana), tinha apenas 4 anos e meu irmão 5 anos e minha mãe Aileida estava gravida da minha irmã Andreia. Meu pai foi fazer uma viagem para mato grosso (de caminhão) e queria levar eu e meu irmão, mas minha mãe falou não Pedro eles são pequenos. Minha mãe diz que ele despediu de todos nos foi. e até hoje não sabemos do seu paradeiro. Minha mãe era casada com ele. Desquitou_se sozinha perante o juiz> ele foi dado como morto> mas nunca encontraram o corpo> meu pai tinha uma vida boa> era dono de uma oficina grande e tinha muitos funcionàrios> tinha uma chacara em planaltina> mas minha mãe na epoca por falta de instrução perdemos por usocampião> eu adriana tenho anos< estou casada< tenho um filho de três meses> e não sei de onde vem esse sobrenome escarião

Outras Informações: so sei que na certidão de casamento de meus pais: pedro carlos escariâo e aileida pereira escarião (hoje com nome de solteira: Aileida Pereira da costa) casaram no dia DEZESEIS/DOIS/MIL NOVECENTOS E QUARENTA E CINCO> REGIME DE COMUNHÂO UNIVERSAL> PEDRO CARLOS ESCARIÂO NATURAL DE CONCEIÇÂO DE PIANCE_PARAIBA continuar lendo

você nao deixou telefone de contato. continuar lendo

Conseguiu achar, caso não tenha conseguido entre em contato, informe um telefone para contato continuar lendo

Procuro pela minha mãe biológica. A informação que tenho é que nasci no dia 03 de fevereiro de 1969 e que minha mãe estava morando no Lar da Mãe Solteira, junto à Santa Casa de Misericórdia. Outra informação que tenho é que ela foi paciente ou trabalhou para o dentista Paulo Pacheco que tinha consultório em um edifício na Rua das Flores no centro de Porto Alegre e o intermediário da adoção foi um tal Cláudio Oliveira que também tinha um escritório de vendas no mesmo prédio que o dentista Paulo Pacheco. A família que me adotou mentiu para minha mãe biológica que nos mudaríamos para outro estado, que sairíamos do Rio Grande do Sul e alteraram a cidade que nasci e minha data real de nascimento. Preciso realmente encontrar minha mãe, quero conhecer minha identidade. A última informação que tive é que minha mãe biológica se chamaria Isabel ou Elisabeth. Coloquei no meu Facebook uma foto minha de bebê e outra com minha mãe adotiva, que foi junto me buscar no hospital. continuar lendo

Marcia entre em contato comigo, temos informaçoes parecidas . 984958412 continuar lendo