IEF apreende 21 armas e 172 aves silvestres em operação de fiscalização

Por Ascom do IEF

O Instituto Estadual de Florestas (IEF/RJ) apreendeu 21 armas e 172 aves em operação contra a caça e cativeiro de animais silvestres no Parque Estadual dos Três Picos e na Estação Ecológica Estadual do Paraíso. Dois suspeitos foram detidos na localidade de Canela Fina, em Guapimirim, e encaminhados para a 65ª Delegacia, em Magé, acusados de caça em unidade de conservação. Outras 16 pessoas foram autuadas administrativamente e serão multadas em, no mínimo R$ 500, por cada ave apreendida.

Segundo o presidente do IEF/RJ, André Ilha, foram desmontados quatro ranchos de caça em Guapimirim, no interior da estação ecológica, uma unidade de conservação de proteção integral que só tem acesso permitido para fins de educação ambiental e pesquisa científica. Os fiscais apreenderam também 20 armadilhas e 45 cartuchos de munição. As aves apreendidas, entre as quais uma arara azul, espécie ameaçada de extinção, foram encaminhadas para o Centro de Primatologia do Rio de Janeiro (CPRJ). - Em um dos ranchos de caça, na localidade de Canela Fina, em Guapimirim, os fiscais apreenderam inclusive fotos que mostram caçadores em ação e animais abatidos – informou André Ilha.

A operação, que envolveu 15 agentes do IEF/RJ, em seis viaturas, começou na quarta-feira (08/10) e terminou no fim de semana. Coordenados pelo chefe da Divisão de Fiscalização do IEF/RJ, Ricardo Ganem, os fiscais percorreram várias localidades onde houve denúncias de ação de caçadores no Parque dos Três Picos, em Cachoeiras de Macacu, e na Estação do Paraíso, em Guapimirim. Os distritos onde aconteceram mais autuações foram os de Paraíso e Serra Queimada, também em Guapimirim.

Desde o início do ano, as ações de fiscalização do IEF/RJ resultaram em apreensão de 69 armas de caça e de mais de duas mil aves silvestres, além de 12 detidos, muitos dos quais presos em flagrante, e dezenas de autuações administrativas. Os alvos dos fiscais são a caça, cativeiro de animais silvestres, desmatamento e queimadas, além da fiscalização do uso de produtos florestais.